Nataska Pedipaga

Na Tasca Pede e Paga. Quem quer triunfar há que ser primeiro dono de si mesmo, mas respeitar os outros. Tudo tem o seu custo. Este é o meu blog, espelho dos meus pensamentos e retrato das minhas viagens.

sexta-feira, julho 29, 2005

Isto de férias tem que se lhe diga

Ah! Pois é!
Mais um fim-de-semana que chega e lá vou eu fazer férias dentro das férias. Veeder River outra vez. É que na Segunda-Feira celebra-se o British Columbia Day, sendo portanto feriado, o que acarreta a consequência de só cá voltar a meter os pés em casa nesse dia à noite ou então na Terça.
Hoje foi dia de se visitar o Queen Elizabeth Park e o Metrotown Mall.
Vamos por partes: Queen Elizabeth é um parque, no estilo do Stanley Park com uma mistura de jardim botânico. Tem inclusivé uma estufa gigante onde não só se encontram espécies, de outros locais do mundo, de flora, mas também de fauna, nomeadamente pássaros. A foto acima foi tirada no exterior dessa estufa.
Metrotown Mall, para quem não sabe Mall significa Centro Comercial. Sabia que existiam coisas grandes por aí capazes de fazer do Colombo uma anedota, mas até ver este fiquei com toda a certeza. Imaginem o Colombo... já está? Agora adicionem mais um piso para cima. Certo? Agora multipliquem a área por 4. Impressionados? Não? Agora adicionem mais um piso subterrâneo de estacionamento, multipliquem a área, naturalmente, por 4 e ainda dupliquem o resultado. Já 'tá? Para terem uma ideia da dimensão, são 9 quarteirões em área, 4 pisos de lojas, cerca de 25 mil lugares de estacionamento. O espaço subterrâneo de estacionamento é o maior da América do Norte. Uma hora e meia na área das lojas e vi um terço de um dos pisos. Se a matemática não falha seriam precisas 18 horas para se passar por tudo.
Enfim, hoje fiquei com a impressão que a Europa está um pouco atrasada...
Até p'ra semana!
PS: Revi a escrita tanta vez até que detectei todos os supostos erros, pois já estou numa altura em que escrever Português começa a ser complicado. Alguém vem comigo ao save on buscar um pack?

quarta-feira, julho 27, 2005

Mais gente conhecida e afins...

Hey hey hey! No I'm not dead!
Alô minha gente. Cá estou eu, vivo ainda, apesar de hoje muitos de vós terem pensado que tinha sido detido pela polícia, apenas porque escrevi no MSN que tinha ido até ao Richmont Sheriff Department. A verdade é que lá fui visitar a coisa.
Estes dias têm sido muito agitados - festas, visitas, dormir, e..... pouco mais. Acreditem, não dá para mais.
Hoje fui pela primeira vez realmente a Vancouver. Deixem-me explicar. Onde estou pertence a Delta, uma das cidades da zona metropolitana de Vancouver. É como que se eu estivesse em Corroios e fosse até Lisboa. Apenas a distância entre as várias cidades não é como Portugal - de Delta a Vancouver é quase uma hora de carro.
Stanley Park e Downtown foram os locais visitados hoje. Já existe plano de festas para os próximos dias, pois o que vi até agora foi um resumo e só a partir de amanhã é que começam realmente as visitas a sério.
A foto que deixo AQUI contém uma mistura do que têm sido estes últimos dias - aquaparques, o cão dos muppets que toca piano, os primos daquela coisa peluda que aparece no Pocahontas, e até Ga'Akstalas (Totems originais dos indios nativos americanos, parte da cultura Kwakwaka'wakw).
Deixo aqui algumas palavras de poesia de Robert Burns, cuja estátua visitei, poeta escocês que viveu entre 1759 e 1796.
"Now, do thy speedy utmost, mrg;
And win the key-stane of the brig;
There, at them thou thy tail may toss;
A running stream they dare na cross"
Na parte poente, e mais alta, do Stanley Park existe uma zona de bancos de jardim com dedicatórias. Muitas delas de amor ou de saudade, que ficam ali a apreciar os pôr-do-sol pacíficos e do Pacífico. Fica aqui uma dessas dedicatórias, que nos faz pensar que por mais pequena que seja a nossa hipótese, não deixa de ser uma hipótese:
"In loving memory of Frank Kenneth Nelson;
Born August 11, 1970, Died August 17, 1997;
Lived life to the fullest with a heart of gold"

sexta-feira, julho 22, 2005

As férias dentro das férias

Eu sei que isto tem andado um pouco abandonado, mas também o tempo não tem dado para muita coisa. Ora hoje é para aqui, ainda hoje é para ali e se der tempo vamos acolá. E tem sido esta base.
Ora dentro das férias que estou a passar, vamos fazer outras férias - ir até ao Vedder River Camping Park - e lá ficar até Domingo. Este parque é como que um parque de campismo com a particularidade de se poder levar a rolote.
Se quiserem ver o local, basta irem aqui e efectuarem o download do GoogleEarth. Depois procurem em N49º 05'47.47'' W122º 00' 35.69'' e lá está o parque junto ao rio com acesso através da Veeder Mountain Road e da Giesbrecht Road.
Assim sendo... até Segunda!

terça-feira, julho 19, 2005

Novidades? Só na Future Shop!

É... isto por aqui não tem tido muitas novidades para se contar. Barbecues, visitas a megastores, parques de diversão, praias, centros comerciais, jogos de baseball... enfim. Não se faz nada (cof cof).
A única novidade foi que finalmente comprei o Harry Potter. A vontade de ler era tanta que cheguei ao fim do primeiro capítulo e adormeci... gaita.

segunda-feira, julho 18, 2005

Celebridade

Ainda só cá estou há dois dias e já comecei a conhecer gente importante.
O primeiro é um actor muito conhecido, e desde o primeiro minuto que somos grandes amigos. Podem não reconhecer à primeira porque ele tem um novo penteado e pintou o cabelo.
Vejam aqui a foto tirada num dos momentos.

domingo, julho 17, 2005

De horas trocadas

Finalmente consegui acertar os sonos. Dois dias, tal como previsto.
O dia 1 das "festas" deu-se principalmente num parque natural (o qual não me lembro do nome) para festejar os 8 anos de um dos ocupantes da casa com a família toda. Óbviamente não fui deixado atrás e até certo ponto fui uma dos alvos das concentrações - algo novo na terra desperta curiosidade.
A primeira adivinha que vos ponho é: "Abre para fora, fecha para dentro, à direita é frio e à esquerda quente".
Fiz uma montagem com algumas fotos desde que cheguei cá. AQUI!

sábado, julho 16, 2005

Pacífico

Acho que vi o Pacífico, estava escuro mas o reflexo das luzes anunciavam a sua chegada.
13 horas de viagem e cá estou, e a festa começa já amanhã com um picknick num parque cá do sítio. Não linguem às palavras - nem eu as percebo bem - estão em Portinglês.

sexta-feira, julho 15, 2005

Do outro lado...

Estou de partida para o outro lado (quase) do mundo.
Dentro de poucos dias espero ter acesso à internet que aproveitarei para colocar aqui fotos do que se tem passado.

quinta-feira, julho 14, 2005

Memória de Elefante

Em tardia idade descobri o gosto pela leitura. O valente sacrifício de enquanto estava no Secundário ser obrigado a ler livros nunca deu grandes frutos - nunca chegava a ler nada.
Foi apenas há uns dois anos que por carolice resolvi ler um livro. Custou, mas até gostei. A partir daí nunca mais perdi o rasto à leitura e sou um simples devorador de páginas.
Há dias foi convidado para o lançamento de um livro. Óptimo, pensei eu, já acabei o último e é uma boa oportunidade de ler algo novo.
O autor do livro (presente na foto) é o Abel Coelho, comandante de aeronaves da SATA Internacional e natural de Moçambique. Desconhecia o seu jeito para as artes, mas já tinha ouvido falar de um outro livro dele ser uma colectânea de cartoons que muito nos fazem rir.
Chegado a casa não esperei pela hora da cama e meti-me a ler o dito livro. No primeiro dia consegui "aviar" uns bons 5 capítulos. Fiquei perplexo pelo que li - não só pela história mas também pela qualidade da escrita.
A história desenrola-se em Moçambique no pós-gerra colonial, na década de 80, entre as cidades e os campos de reeducação, os quais não eram mais do que simples campos de concentração. Um verdadeiro triângulo entre o Raul, a Júlia e a Rosa, que tentam viver num mundo estranho. Mais tarde o Sebastião, o Silva, o Mike e o Hebraímo entram no centro das atenções, e para bem.
É um livro de intriga, e romance. Às vezes parece-me um policial com a sua arte de secretismo. Leva-me a imaginar a acção, que é muito bem descrita, como que um filme da 2ª Guerra. Vejo nele um contraste extremo mas muito agradável. As intrigas e os sentimentos mais simples, as enumerações e a simples descrição, os valores humanos e os atentados à Humanidade, a amizade e o ódio, a paz e a guerra, a prisão e a liberdade. Tudo coisas feitas de forma tão simples que tornam este, para mim, num livro de grande qualidade capaz de nos fazer colar à leitura por horas a fio.
O estilo de escrita é novo para mim mas muito bem conseguido pelo autor, e lembra-me Christopher Polini ou mesmo Dan Brown. Fácil de ler mas complexo com uma capacidade de descrição da acção e do pormenor simplesmente fenomenal.
Parece que já estou a ver um filme.
Os meus parabéns ao Abel, e que o próximo livro venha depressa, já agora um pouco maior. As 200 e muitas páginas dão para poucos dias.
E os Elefantes Não Esquecem.

quarta-feira, julho 13, 2005

Está limpo?

Há dias, e naquela tarefa quase constante de encontrar qualquer coisa para se fazer desde que evite o estudo, fui até ao frigorífico "apanhar" um alperce que tapasse a cova de um dente. Foi então que tive uma epifania, salvo seja.
Ao passar o dito fruto por água lembrei-me do tal "amokina".
Numa sociedade cada vez mais virada ao consumismo, estamos habituados a ver na publicidade televisiva pequenos filmes microscópicos das bactérias e não só. Ora é a remoção de germes, ora são as fibras das roupas que ficam brancas, etc.
Parece-me que tais filmes são genéricos, e até dão a sensação de serem iguais para todas as marcas. Será que estamos realmente a olhar para uma coisa genuína?
Muito se aproveita nos programas de informação, e eis que deixo uma sugestão - àqueles programas do tipo "grande informação", "grande entrevista", etc, dedicarem um dia a esclarecer o público sobre tais funcionamentos. Nem que seja para tirar a curiosidade.

Ai as férias...

Pois é. Já chegaram.
Pelo menos para mim, e até ao próximo dia 5 de Setembro, estou de férias.
Estes últimos dias foram recheados daquelas coisas escritas típicas de fim de semestre que tentamos a todo o custo evitar. Daí o blog ter andado um pouco inactivo. Mas isso vai mudar, pelo menos nos próximos dias.
Tenho alguns temas para vos falar, e o primeiro é já a seguir...

segunda-feira, julho 11, 2005

Rasgos da Memória


Um beijo serve para colocar os pontos nos is da palavra amor.

domingo, julho 10, 2005

Mais Pico

Uma das nossas "exemplares" do Pico, a Juliana, completa hoje mais um aniversário. Não digo a idade, pois seria indiscreto fazer tal coisa às senhoras.
Ficam aqui os meus parabéns.

quinta-feira, julho 07, 2005

Onde o mundo se sente em casa

Em Julho de 2003 fui passar uma semana a Frankfurt. Foi a primeira vez que tive contacto directo com a Europa, para além de Portugal e o pouco de Espanha que conheço.
Frankfurt é uma cidade de contrastes e de variedades. Numa cidade onde Johann Goethe afirmou que ali poderia ser humano e sentir-se em casa, consegue-se juntar o intelecto, o vinho de maçã e 180 nacionalidades. É de lá que partem e chegam a grande maioria dos turistas, pois não fosse ali o maior centro de distribuição do país germânico.
Fundada em 794 d.C. tornou-se numa cidade imperial entre os séculos XIV e XVI. A cidade da era moderna foi parcialmente destruída durante a II Guerra tendo sido reconstruída para ser a metrópole europeia desde 1945.
Centro financeiro europeu, com a sede do BCE, na sua baixa podemos ver um verdadeiro contraste - entre monumentos cristãos e protestantes, centros financeiros, comércio e história, não deixando de ter um ar cosmopolita. A arquitectura lembra-me as mansões austríacas do filme "The Sound Of Music", e quanto mais para os subúrbios se vá, mais bonito fica. Ninguém diria que após 10 minutos de carro estamos num local completamente diferente, sem ter deixado os limites da cidade.
Parece que nada foi deixado ao acaso. Como centro desenvolvido, os altos prédios fazem a fotografia de marca do local, mas ainda assim há espaço para deixar intacto a velha Frankfurt.
Se estão a pensar em visitar esta cidade sem provar as cervejas locais, é como que ir a Roma e não ver o Papa. É daquelas coisas que não passa pela cabeça de ninguém.
A nível cultural há muito para se ver - são vários os museus e os locais de interesse turístico. A Radio Symphony Orchestra da Hessischer Rundfunk, a Museum Society, a Tigerpalast, a Deutsche Bibliothek e a Festhalle devem matê-lo ocupado pelo menos por alguns dias.
Uma dica. Aloje-se fora da cidade, num dos subúrbios, vá de transportes até à estação de metro de Hauptwache, e deixe-se passear pelas ruas.
Podem ver aqui um excerto das muitas fotos que tirei do local, e aqui o site da cidade.
Ich war innen Frankfurt am Main!

O homem do Pico

Ali o nosso exemplar do Pico, como o chamam, fez anos ontém. Não tive oportunidade de deixar este post aqui no próprio dia, mas fica a intenção.
E siga...

Meio sangue

Para os mais distraídos, que não devem ser os verdadeiros amantes da série, o novo livro do Harry Potter tem lançamento marcado para o dia 16, ainda que apenas nas versões inglesas e americanas. Quem quiser ler o sexto livro de J.K. Rowling em português vai ter de esperar mais algum tempo, pelo menos, e a julgar pelo que ocorreu com o quinto livro, até Outubro.
Harry Potter and the Half-Blood Prince promete muitas revelações e novidades. Segundo os rumores finalmente todos aqueles mistérios vão começar a ter resposta. Vejam o site da autora do livro aqui. Podem dar ainda uma vista de olhos a este site, um dos centros de informações do jovem feiticeiro inglês.

Tem pouco?

Há dias fui a uma caixa multibanco a fim de fazer o que é mais óbvio - levantar dinheiro. Por já se estar fora do horário de atendimento dos bancos, e como o local onde fui estava dentro de uma agência, era necessário passar o cartão na ranhura para a porta abrir.
Até aqui nada de anormal. Lá dentro já se encontrava uma pessoa a fazer o mesmo que eu queria. Como me competia, esperei que acabasse o seu "serviço" para de seguida ir eu tratar do dinheiro.
Quando acabou, e à saída, disse-me "Obrigado", saindo de seguida.
«Bom», pensei eu... obrigado? Que fiz eu para estar a agradecer? Deixa ver - entrei normalmente, esperei que chegasse à minha vez. Não, não vejo nada de especial.
A não ser que tenha agradecido por não ter interrompido a sua sessão junto da caixa, carregado no "Anular" ou ainda aproveitar e ficar com uns trocos a mais.
Enfim... não percebi lá muito bem.
Obrigado? Não, é de livre vontade, e sim, tenho pouco.

domingo, julho 03, 2005

Sentidos

Há uma hora do dia que o Sol entra pela minha janela, não directamente mas sim através do reflexo de uma janela de um prédio a uns bons 300 metros daqui. É logo pela manhã, por volta das 8 horas.
Este reflexo apenas ocorre durante alguns dias por ano, quando o eixo da Terra acompanhado com a posição do planeta no seu movimento de translação permitem o alinhamento perfeito do Sol com o tal vidro.
É como que um presságio do que está para vir. Sei que se o Sol entra no meu quarto àquela hora, algumas horas mais tarde terei o prazer de ver a sua luz bater directamente no chão.
Tudo na vida é impulsionado por algo. As nossas acções são como que o culminar de algo que poderá ter começado há anos atrás, seja bom ou mau.
Poderão haver milagres ao longo da nossa caminhada, que não nos apercebemos na devida altura, mas que mais cedo ou mais tarde lhes daremos valor. São sinais que pocos sabem interpretar e dar valor.
Esta manhã estava a ver o Green Mile na televisão. Na precisa altura que se falavam de milagres o dito efeito da luz do Sol entrou pela janela com tal força que tive de fechar as cortinas. Acaso ou não, não sei. O filme deixa-nos a mensagem do ódio que o mundo tem por si mesmo, ora seja por estar na natureza humana destruirmo-nos a nós próprios em conflictos, ou por vontade das nações mesmo após o arrependimento.
É sina e castigo dos que ficam viverem com um mundo cada vez mais estranho, para que possam de alguma forma alterar o estado de pensamento de milhões de pessoas. Não serei eu de certeza a fazer tal coisa, nem creio que alguém o faça, pois não se consegue contentar tudo e todos. As tentativas de fazer a diferença de quem tem poder não são muitas vezes apreciadas pelas restantes partes. Cada um, cada raça, cada nação, cada religião fazem do seu modo de estar a lei que deveria reger os restantes. Falta a tolerância e a compreensão. Excepções existem, o que pode ser um bom começo.
Como disseram, este blog serviria para dar largas à minha escrita. Tenho vários temas "pendurados" para aqui verem a luz do dia, mas hoje foi diferente - talvez pelo ambiente de um filme, que já vi várias vezes, talvez pela súbita iluminação, senti que deveria escrever isto. Cada um entenda como o quiser, mas por certo que a escrita não pode dizer o que deveria ser dito. Simplesmente não devem haver palavras em todos os dicionários possíveis.
Usem a inspiração para fazer a diferença, sem medo de mudar.
Que cada um tenha o seu Sol.

sexta-feira, julho 01, 2005

Mês novo, mentes frescas

Chegou Julho. Para muitos o início a sério das férias.
Chegam as praias, os mares, o Sol, o calor (já tinha chegado mais cedo), as músicas de verão e aquele espírito de se estar de férias. As roupas diminuem e passa a haver uma "epidemia" de gente com toalha ao ombro.
Pelo menos para mim o mês de Julho promete ser em grande. As férias começam dia 12 à noite, vou até bem longe passar uns dias. Apenas o facto de não ter nada em mente por umas semanas já é bastante inspirador.
Em grande chegou também o IVA...
Mantenham as mentes frescas.

Fotografia

Em pleno mês de Agosto 2002.

Conversa da Treta (Skype em voz)

- O que 'tá ele a ouvir?
- Quem?
- Eu?
- Ele?
- O que é aquilo?
- Onde?
- Ainda não percebi...
- Mas quem?
- O que é isso?
- O quê?...
- Quem 'tá a cantar aquilo?
- Cantar o quê?
- Andas a ouvir coisas?