Nataska Pedipaga

Na Tasca Pede e Paga. Quem quer triunfar há que ser primeiro dono de si mesmo, mas respeitar os outros. Tudo tem o seu custo. Este é o meu blog, espelho dos meus pensamentos e retrato das minhas viagens.

quinta-feira, junho 30, 2005

Festa #5124562345

Se assim fosse eu ia à falência.
As festas não se contam nem se lhes atribuem números de série. Se assim fosse estaria a dar prioridade aos primeiros.
O Luis faz anos hoje - pelas minhas contas sao 24. E a festa... a festa... é no Sábado.

O Mundo numa cidade apenas

Assim é o título de um artigo da revista de bordo da SATA da época de Primavera 2005 dedicado à cidade, na minha opinião, mais conhecida do Canadá. Toronto está plantada junto ao lago Ontário e a algumas dezenas de quilómetros das cataratas do Niágara. Para aqueles mais despistados, a cidade Americana mais próxima de grande relevo é Detroit.
O ponto turístico mais conhecido da cidade é a CN (Canadian National) Tower. Com mais de 2 milhões de visitantes por ano, esta infraestrutura atinge os 553,33 metros de altitude até ao topo da antena mais alta lá colocada. Originalmente construida para servir de retransmissora de rádio e televisão rápidamente se transformou no ícone do Canadá, e desde 1995 é considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, pela Sociedade Americana de Engenheiros Civis. Só para terem uma ideia, as escadas de emergência são compostas por 1776 degraus que apenas nos levam até ao SkyPod, que está aos 447 metros.
Mas basta da CN Tower. Há muito para se ver nesta cidade. A Yonge Street será talvez a rua mais conhecida do local e é a mais longa do mundo. Ponto comercial é acompanhada pelo Eaton Centre. Até tem direito a uma Rua Augusta (Augusta Ave.). Pena foi quando lá passei não ter encontrado tempo para tudo. Visitei-a em Julho de 2002 por apenas 50 horas contadas ao minuto a fim de participar numa convenção mundial de simulação de voo. A minha visita à cidade própriamente dita foi no último dia em apenas duas horas. Tive pena, e espero que já no próximo dia 15 de Julho possa rever uma das mais bonitas cidades que tive o prazer de visitar.
Fiz uma pequena montagem das poucas fotos que tirei de interesse público (as restantes são inteiramente dedicadas aos aviões). Podem ver tal coisa aqui.
Já agora, se quiserem dar uma espreitadela à cidade, visitem o site oficial.
E aqui fica o retrato de uma das minhas viagens.

segunda-feira, junho 27, 2005

Fotografia

Não resisti enviar outra foto com tão pouco tempo desde a última. Cidade da Horta à meia-noite em pleno verão.

Rasgos da Memória

Promoções de Verão - Guarda-Chuva descapotável!

domingo, junho 26, 2005

Fotografia

Esta foto foi tirada a 31 de Agosto do ano passado ao largo da ilha do Faial, pelo meu irmão quando este se encontrava a montar nos barcos de whale watching um sistema experimental de tracking por GPS. Sem comentários...

sábado, junho 25, 2005

Ammm

- Ó mãe!!! A avó percebe alguma coisa de mecânica?!...
- Não, porquê?
- Porque ela está de baixo do autocarro.

Pouca gente e muito vinho, mais sobra para o caminho

Tenho vindo a tentar encontrar assunto para escrever sobre a TUCA.
Tuna Universitária Corsários dos Açores é uma tuna que junta estudantes Açorianos em Lisboa com temas exclusivos da Região. Hei-de um dia escrever mais sobre isto.
Por agora, e para dar conta dos últimos acontecimentos, a TUCA foi actuar hoje à Casa do Ribatejo em Lisboa por ocasião do XII Aniversário da Casa do Sardoal. Precedida de um almoço os cerca de 15 elementos fizeram uma actução que, a meu ver, poderá ter sido melhor das que quando estão presentes os 40 elementos.
Houve direito a estreias (a Ana Rita lá foi para a pandeireta e foi aprovada) e eu fui fazer a vaquinha por entre o Baixo, Bandolim e Bombo (vida as pilhas Duracell!!!)
Terá sido do vinho?... ou da ressaca? Afinal ontem houve festa de anos (ai)

Açores e a República

Estive perto de comentar isto no próprio dia, mas deixei o assunto apenas para ver o desenrolar do "enredo".
Como todos já devem saber, a nossa Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, proferenciou umas palavras na televisão (por telefone ou através de uma rádio, já não sei bem) que afirmava que os Açores não pertenciam à República Portuguesa...
Mais tarde veio desculpar-se dizendo (e isto não vi nem ouvi, apenas disseram-me) que um ministro é também uma pessoa e tem todo o direito de errar.
Até aqui tudo bem, mas confundir assuntos diferentes é completamente inadmissível.
Errar no assunto Açores vs. República é como deixar escapar a frase "o micro-ondas devia estar no WC". Não tem nada a ver uma coisa com a outra, mas sabemos onde pertence.
Realmente a Sra. Ministra tem razão num ponto. As decisões emitidas pelos tribunais Açorianos sobrepõem-se aos de fora da Região, nestes casos, pelo seu estatuto de autonomia. Assim, e no caso em questão, os professores Açorianos podem fazer greve por altura dos exames nacionais sem que sejam prejudicados por isso.
A forma correcta de dizer tal coisa seria "os tribunais Açorianos, por estarem dentro da Região Autónoma dos Açores, podem sobrepôr as suas decisões aos restantes tribunais".
Ainda vai uma diferença para o que foi dito...

South Park

Geralmente sou lento nestas coisas.
Já visto isto algures, possivelmente na SIC Radical, mas nunca prestei atenção. Só ontem descobri a série de animação South Park com o seu teor adulto nas conversas e canções. Como músico de "passatempo" fiquei surpreendido com a qualidade das músicas ali apresentadas.
Muitos de vós já devem conhecer isto há anos, mas o que se há-de dizer... só agora vi... e gostei. Para quem não sabe, o site da série é este.

quinta-feira, junho 23, 2005

Fala Açurianeee II e meio

O Zé Andrade fez um comentário ao último artigo desta categoria que me fez lembrar uma situação que ele passou há uns tempos nos Açores.
Reza a história, e perdoa-me Zé se estou a mentir, que certo dia o nosso amigo foi até São Jorge passar umas férias. De carro estava à procura de um restaurante muito conhecido na ilha (que faz umas espetadas de camarão divinais) quando resolveu pedir indicações de como lá chegar.
- O senhor vai sempre p'ra buaixo, passa a gazstation e vira à esquerda no girete. O caminho que vai p'ra luá é o mesmo que vem p'ra cuá. Mais à frente vira à derêta e 'tá lá.
Ora o nosso Zé ainda percebeu a gazstation, referencia a gas station, bomba de gasolina, posto de abastecimento, como lhe queiram chamar, e a própria palavra deve ter vindo de algum local a viver nas "Américas". Agora girete...
Afinal, e postas as coisas no seu sítio, o girete é fácil - rotunda - pois os carros "giram" à sua volta.
E lá chegou ao destino para mais uma patoscada.

quarta-feira, junho 22, 2005

Fotografia

A próxima fotografia foi tirada a 29 de Dezembro de 2002 no Porto do Calhau, Monte, Pico. Por ser plena época de Inverno, já estamos habituados ao "Mau Tempo No Canal" que abunda nestas alturas.

E sai mais um(a)

Estes últimos tempos têm realmente sido produtivos em aniversários. Já perdi a conta das festas em que participei...
A próxima... é amanhã. A "Raquelita" faz os seus 22 anitos. Nada de congratulações até ao dia... dá azar.

terça-feira, junho 21, 2005

Solestício

É verdade. Chegou o Verão, pelo menos oficialmente, pois no calor já cá tem andado há dias. Para nos presentear no Solestício de Verão oferece-nos 35ºC, pelo menos onde estou.
É caso para vos perguntar o que fazem aqui a ler isto?! Todos para a praia!
Outra informação curiosa que me chega da NASA. Esta noite a lua, que irá estar cheia, vai parecer mais perto que nos últimos 18 anos. Trata-se de uma ilusão de óptica, que a tornará aparentemente maior, de causas ainda não totalmente definidas que passam pela auréola, mas que poderá apanhar de surpresa algumas pessoas.

segunda-feira, junho 20, 2005

Bom fotografês

A bom Português o povo se entende.
Por certo já todos recebemos aqueles emails com "aberrações". Por vezes questiono-me se serão fotos realmente verdadeiras ou simples montagens com o intuito de nos fazer rir.
Esta que vos mostro é mesmo verdade. Foi captada na ilha Terceira em Abril de 2004 por um amigo meu, José Andrade. Por acaso eu fazia-lhe companhia nesse dia mas não reparei na dita placa.
Quem a "fabricou", com bom ou mau Português, fez-se entender por certo.

Fotografia

E porque não mostrar aqui algumas das melhores fotos que tenho. Umas são da minha autoria, outras não. O que interessa é o momento captado pelas objectivas e a situação que envolve esse momento.
A primeira é tirada do topo da ilha do Pico, ao nescer do Sol. São 2351 metros de altitude de onde se pode vislumbrar a paisagem de uma forma diferente e radical.

Star Wars, Episódeo VII

Na verdade é o episódeo três e meio.
Star Wars - Revelations - Begin The Rebellion, é uma produção amadora de 47 minutos de um clube de entusiastas da saga de Lucas, a Panic Struck Productions. Para aguçar o apetite de quem gosta da dupla-trilogia, o próprio George Lucas "homologou" o filme como que uma fiel ligação entre os episódeos III e IV.
O elenco é composto por actores amadores mas a edição, efeitos especiais, som, música, caracterização e tudo o mais que se pode esperar de um filme são dignos de um Oscar da Academia.
A história retrata a fuga e sobrevivência dos restantes Jedi que escaparam à carnificina representada no episódeo III, o início da rebelião e a aventura de proteger a "chave" que dá acesso à base de dados do Templo dos Jedi onde na qual se encontram os nomes de todos aqueles que são Jedi. Uma fonte de informação à muito requirida pelo Império.
Batalhas estelares, lutas com sabres-de-luz, espécies alienígenas, robots, clones, e o próprio Imperador e Darth Vader são o que este filme tem para oferecer.
E é gratuito. São 260 Mb mas que valem em muito a pena. O download pode ser feito aqui.

domingo, junho 19, 2005

Use o seu lixo, não recicle!

Há dias telefonaram-me para casa de uma editora nacional de revistas. Confirmaram que sou assinante de uma das suas publicações e questionaram-me se estaria interessado em fazer-me assinante de outra. Ora tal é impossível pois também já sou assinante dessa alternantiva. Para não perderem o "cliente" fizeram uma tentativa para que eu passasse a receber em casa uma terceira publicação deles (daquelas de cusquices dos VIPs) à qual rejeitei com firmeza. Disseram, então, que iriam enviar um exemplar gratuito para me tentar convencer. Como não tenho qualquer encargo com isso respondi-lhes que por mim tudo ok.
Alguns dias depois, isto foi há quatro dias atrás, recebi então o dito exemplar. Estando a meio de Junho fiquei surpreso por o que recebi ser a edição de Maio.
Só cheguei à conclusão que mais vale enviar o lixo para os clientes do que reciclar.

Rasgos da Memória

O amor é como a amizade com asas, mas a amizade não é o amor a quem lhe tiraram as asas.

MSN, ou o desejo de mudar

Já repararam que às vezes é difícil achar uma pessoa no MSN, pois o seu nome não é o que era antes?
Eu tenho esse problema, mais não seja por a minha lista ser composta por cerca de 170 pessoas. Simplesmente, e muitas vezes, não acho a pessoa com quem quero falar.
Será que quem muda o nome que é apresentado no MSN quer mudar alguma coisa na sua vida? Vejam alguns exemplos que encontrei hoje:
"numa missão ultra secreta"; "odeio-te pelo vazio que me provocas"; "Controversial, moi?"; "CAPITOL" ; "Suza sua maluca, tas linda"; "tenho saudades de LPPT"; "LEVEL D"; "o último jedi"; "hj vai ser ainda pior"; "count down 70 days"; "a coisa na coisinha"; "não quero mais"; "e ainda digo mais de cuecas"; "(CENSURADO)"; "a ansia do poder"; "este mail acabou"; "envolvida nas folhas de economia"; "honestly"; "casório"; "eu queria ser ultra".
Isto varia muito de dia para dia, e não meto mais exemplos por agora senão todos os dias havia um post.
E se acham isto coisa do outro mundo, esperem só até ver o Yahoo!Messenger onde os próprios usernames são marados...

sábado, junho 18, 2005

Traços ao alto!

Não me aponte a arma!
Recebi hoje o meu cartão de utente do Serviço Regional de Saúde. Aquela coisa azul que serve de identificação em qualquer hospital e centro de saúde do país.
Também hoje deram-me um cartão da Yorn.
Qual a semelhança entre ambos? Cada um tem um código de barras (o da Yorn tem 3).
Realmente há muito que tenho vindo a tentar descobrir o significado das barras ao alto - até não parece difícil. Há uns, em especial nos livros, que até vem com a "tradução" em baixo. Facilmente descobre-se a associação entre cada grupo de simbolos e o respectivo dígito, mas há outros códigos que uma letra num sítio não corresponde à mesma letra mais à frente.
Decidi meter mãos-à-obra e fiz uso da internet para procurar o que realmente significam estas pequenas barras. Descobri muita informação por aí espalhada. Por exemplo existem vários tipos de códigos, e que estes podem ser recursivos ou não. A recursividade trabalha de tal forma que a codificação em barras de uma letra depende do que já foi escrito atrás. Ou seja, e por exemplo, a palavra "Eu" aparece codificada de forma diferente de "eu". Outros códigos são alfanuméricos simples onde cada letra tem uma codificação sempre igual. Ainda há aqueles que vemos nos livros que há pouco mencionei. Os mais conhecidos são Code 39, simples alfanumérico, EAN13, os que vemos nos livros, e Code 128, sendo este último recursivo.
Mais tarde irei colocar no topo desde blog o título do mesmo codificado em Code 128 (caso consiga alterar a coisa), mas para já deixo um desafio: quem me sabe dizer o que está no código que meti aqui, e em que tipo foi codificado?

sexta-feira, junho 17, 2005

Alentejo, centro de formação tecnológica


Estávamos em 2001, no sétimo mês, uns dias depois do famoso 9/11. Com dois compinchas meus ambos com o mesmo nome próprio que eu (Pedro Rodrigues e Pedro Campeão), o que forma o trio PPP ou os Três Pestarolas, desloquei-me até Évora para participar no Portugal AirShow 2001 (até parece que só ando nestas coisas).
O nosso local de pernoita era, imagine-se, Elvas (por mais 20Km mais valia ficar em Lisboa). No dia que antecedeu a abertura do Evento fomos averiguar o estado das "obras" para que no dia seguinte tudo estivesse pronto para o público que ansiava por este evento bi-anual.
No percurso entre Évora e Elvas, por incrível que pareça, fomo-nos perder numas aldeolas do mais puro Alentejo, e eis que senão quando fizémos uma descoberta fantástica - o Alentejo é um centro de formação tecnológica, mais própriamente HTML.
HTML - Hyper Text Meta Language, é a linguagem de programação que compõe todas as páginas da internet. Neste preciso momento o seu browser, Internet Explorer, Netscape, Firefox, etc, está a ler deste blog esta página em formado HTML convertendo-a para um formato visual de texto e imagens, que é o que você está a ver agora.
Lembram-se de eu dizer que cada um retem uma marca de onde vem? Pois bem, o Alentejo ficou, pelo menos para nós os três, como o local do país onde mais gente é perita em HTML, ou por outras palavras, no local com maior densidade de população com instrução tecnológica.

Afinal, HTML, ficou conhecido nesse dia como acrónimo de Hoje 'Tás Muita Lento.

Rasgos da Memória


Coma bosta - milhões de moscas não podem estar enganadas!

Fala Açurianeee II


Houve umas tentativas de responder às palavras propostas. O Marco esteve certo em algumas e o Tiago falou numa linguagem à qual, nós na cidade, costumamos referir como linguagem do mato ou a língua do Pico (vou ser chacinado por isto). Decidi deixar-vos hoje mais umas quantas palavras, mas vou começar a fazer isto semanalmente, para haver assunto durante muitas semanas.
As soluções são:
Acomeda-te! - "Para quieto!" ou "Sossega!";
Adeus! - Embora esta exclamação seja usada no continente Português na altura da despedida, no Faial ela é usada para uma saudação;
Caldear - Significa misturar com alguma desordem. Ex: As roupas estão todas caldeadas na gaveta;
Charros - Termo usado para se referir aos chamados carapaus (os peixes) do continente Português;
Japoneses - Termo usado para se referir aos naturais da Ilha de São Miguel;
Gaitada - Gargalhada;
Vento encanado - Corrente de ar.
E as de esta semana são:
- Abala!
- Atafona
- Lance
- Pincho
- Samarra
- Embuchado
- Semenos

Gri Gri

Alto e pára o baile!
Vi ali num blog ao lado umas certas teorias, em especial a da Compensação. O rapaz disse que depois explicava - cá 'tou eu pa ver.
Mas cá vai a minha. Dá pelo nome de Teoria do Grilo e remonta a Dezembro de 2002. Reza assim:
"A natureza humana faz as pessoas procurarem o que lhes interessa deixando de parte o mundo que as rodeia, incluindo outras pessoas."
Passo a explicar para miúdos. Muitas vezes só nos lembramos dos amigos quando precisamos de alguma coisa para nosso próprio proveito. Tal comportamento deixa de parte certos sentimentos e comportamentos perante terceiros, que são imensamente quebrados aquando da sua procura apenas para obtenção dos seus interesses. A analogia ao grilo deve-se ao facto de todos saberem que os grilos existem, conseguem ouvi-los, mas só falam deles quando lhes é do seu interesse, como por exemplo numa noite limpa ("está tão calmo que até se ouvem os grilos") ou para averiguar da existência de perigo ("é estranho, nem se ouvemos grilos"). Ficam, portanto, de parte comportamentos sociais, morais e cognitivos.

Ainda 'tou p'a saber que rasgo de memória me deu neste dia.

quinta-feira, junho 16, 2005

Conversa da Treta (MSN)


- Boa noite.
- Boas...
- Onde?
- Por aí.
- Eu não as vi.
- Nem eu. E agora? O que vamos fazer?
- Como é? Ainda não está lá o site?
- Só a partir de Sábado.
- Olha que elas assim não gostam.
- Paciência.

Fala Açurianeee


Quem sabe, quem sabe? Nos próximos tempos vou meter por aqui algumas palavras constantes no "dicionário" Açoriano - peço desculpa, Faialense. Algumas palavras são comuns em várias ilhas, portanto quem souber, faça favor de explicar o que significam nos comentários.
- Acomeda-te
- Adeus
- Charros
- Caldear
- Gaitada
- Japoneses (desculpem-me, não resisti)
- Vento encanado

Ammm

- Ó minha netinha, como se chama aquele Alemão que deixa a avó toda maluca?!
- Alzheimer, avó, Alzheimer...

Comida rápida em terra pura...

Há coisa de um mês fui com uns amigalhaços até Seia como expositor num AirShow que por lá houve.
Foi um fim-de-semana bem passado, com muitas gargalhadas e contas de somar (esta é private joke). O que mais marcou aqueles dias foi o dito sotaque das Beiras (quinje a jero e xômos axim).
Ora então no Sábado, já perto das 2 da tarde lá no aeródromo, resolvemos ir almoçar. Mas onde?! Seia ainda é grande mas ontém não vimos grandes atracções.
Como "chefe" do grupo fui falar com a organização do AirShow - são de cá e devem saber onde fica o McDonnalds cá da zona:
- Olhe, desculpe... pode-me dizer onde fica o fast-food mais próximo? - Inquiri eu.
- O quê? - Responde-me um senhor que estava ali perto.
- Um fast-food... - mau...
- Num estou a perxeber!
- Hamburguers, Pizzas, etc.
- Ah! Boxê quer almoxar! - Detectou outro.
- Sim! qualquer coisa serve, desde que seja sentado. - já estou p'a tudo, pensei eu.
- Olhe, boxê bai por esta estrada, e lá ao fundo bira à esquerda. Depois diga no restaurante do irmão deste xenhor aqui que bai da noxa parte. Eles xerbem lá um borrego muito bom!
Que me perdoem os naturais daquelas terras estar a escrever assim, mas não quero ofender ninguém. Cada um tem uma marca de onde vem e o sotaque é uma delas. Que ninguém perca aquilo que o identifica.
Moral da história: se forem à província disfrutem da gastronomia local!

...e a zona de Seia tem uns excelentes chouriços, queijos, prezuntos, e vinho.

No combate à crise...

...o trabalhador é que paga.
Não não não. Não pensem que venho falar de política. Longe disso. Trata-se apenas de um raciocínio que vi há uns anos e que espelha, a meu ver, a solução para países em crise.
Resumindo, diz que os trabalhadores devem pagar ao patrão em vez de receber. Acompanhem as contas:
Ora um ano tem 365 dias. Trabalhamos 8 horas por dia, ou seja, um terço de um dia. Feitas as contas ao ano e trabalhamos 122 dias. Nada mau. Mas vejamos agora as condições extra, pois se há regalias é p'a todos.
122 dias então... há 52 semanas por ano, mais coisa menos coisa, ou seja 52 Sábados e 52 Domingos. Na minha terra não se trabalha nestes dias. 104 ao todo a retirar aos 122 restam 18 dias. 'Tá melhor!
Que me lembre existem 14 feriados nacionais por ano (e nem conto com os locais, regionais, e auto-induzidos por baixas médicas, etc). 18 - 14 = 4.
Um trabalhador, feitas as contas, trabalha 4 dias por ano!!!...

...e ainda tira 20 dias de férias.

O vizinho de cima do Tio Sam

Resolvi ir passear este ano a um sítio diferente (salvo seja!). Há três anos fui até Toronto mas fiquei-me por uma visita de dois dias. Esta gente é doida em atravessar o Atlântico todo para gozar dois dias de férias... Há dois anos fui até Frankfurt e vinguei-me do ano anterior - passei uma semana. No ano passado não fui a lado nenhum, mas se fosse eram duas semanas.
Este ano, e seguindo a lógica, vou-me ficar por três semanas. O local eleito é Vancouver, no Canadá. Aproveita-se a família que lá vive e poupam-se umas coroas em alojamento. Ora pelas minhas contas para lá chegar há que fazer 13 horas de avião e 10 mil Km. Se a matemática não falha, é coisa para 1/3 de uma volta ao mundo, para cada lado.
São três semanas e dois dias para ser exacto. São precisos uns dois dias para converter os sonos à hora local - o famoso jet lag - que ainda são 8 a menos que em Lisboa, o que faz exactamente as três semanas.
O bilhete de avião diz que a partida é no dia 15 de Julho. A ver... já diz o cego.

Na loja do Mestre André


Pois é pois é! Ali o gajo dos afterburners fez anos há dias, uns 23 acho eu, e promete uma festarola já no Sábado.
Isto não faz sentido... o "puto" veio outro dia ter comigo, mais propriamente no dia que fez anos, a perguntar se lá no restaurante japonês do Odivelas Park faziam preços para grupos. Eh pá... quer dizer... aquilo já é barato de si e comes o que queres, mas fazer para grupos?... como queres meter ali dentro umas 30 pessoas?
Mas vá, o chinês ali do Saldanha deve servir. Afinal nesse dia (parabéns às mininas desse dia) havia bebidas enquanto se queria (e podia) e não foi nada caro. Pena é ter de voltar a comer Chop-Suey e Chao-Min outra vez. Não venha a pior.
Parabéns rapaz!

Mas qu'é isto?

Oh gente... isto afinal é simples, não se preocupem.
Para escapar ao estudo, quero dizer... ocupar os tempos livres durante uma pausa, resolvi criar um blog. - Mas que coisa pá! agora toda a gente tem um blog! - E onde querias que metesse estas coisas que vou escrever por aí? 'Tá bem que podia criar o meu próprio, assim em jeito de blog, feito por mim, em programação, essas coisas todas... mas se já 'tá feito p'a que vou andar a fazer isso?!
Então já sabem - na tasca pedem e pagam! nada de borlas...